quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ginástica nos Jogos Olímpicos IV

Ginástica nos Jogos Olímpicos III

Ginástica nos Jogos Olímpicos II

 

Ginástica nos Jogos Olímpicos I

Ginástica de Solo

Movimentos de Ginástica IV

Desenvolver a Flexibilidade



Formas de Ginástica



Inciação na Ginástica Artística

Ginástica acrobática

Ginástica acrobática é, em comparação a ginástica artística e rítmica, uma nova modalidade da Federação Internacional de Ginástica - que atende pela sigla FIG - e tem como principais características a execução de exercícios que exigem força, agilidade e equilíbrio.

Características gerais
Esta disciplina requer do ginasta coragem, força, coordenação e flexibilidade, além das exigências técnicas de salto. Suas rotinas são executadas com acompanhamento musical e requerem expressão e movimentos do corpo perfeitamente sincronizados com a música.

Descrição e provas
O que se pode identificar em uma apresentação de ginástica acrobática são figuras, lançamentos e diagonais.

• Figuras: Movimentos em que um ginasta sustenta o outro formando figuram. Eles têm que permanecer em uma posição fixa por cinco segundos.

• Lançamentos: Um dos ginastas (o volante) é lançado para o alto por outros dois (ou três) ginastas (o base).

Provas
As séries (rotinas) são executadas num tablado de 12x12 metros, semelhante ao de modalidade artística.

Os acrobatas em grupo devem executar três séries: uma de Equilíbrio, uma Dinâmica e outra Combinada. As séries dinâmicas são mais activas e com elementos de lançamentos com voos dos ginastas. As séries de equilíbrio valorizam os exercícios estáticos e de força. Para os níveis de elite, a terceira série é uma combinação das duas anteriores. Todas são executadas coreografadas de acordo com a música, que dão dinâmica e agilidade à prova.

Links externos:
Federação Portuguesa de Ginástica
Ginástica no Wikipédia

Movimentos de Ginástica II

Movimentos de Ginástica I

Tipos de Ginástica Aeróbica


Alto impacto ou high impact

Tem maior insistência no trabalho cardiovascular, os pés perdem o contacto com o chão e o centro de gravidade sobe e desce. As pernas fazem movimentos de flexão e extensão.

Baixo impacto ou low impact
Depois da aparição do aerobics e devido à sua agressividade, desenvolveu-se técnicas que obtiveram como resultados o low impact, no qual os pés estão sempre em contacto com o piso, minimizando o aparecimento de lesões.

Combo
É uma combinação de alto e baixo impacto.

CardioFunk
Resgata elementos do jazz, salsa, disco, afro, etc. Utiliza movimentos rápidos, curtos, e marcados com a combinação de braços, pernas e tronco.

Step training
É a derivação do banco sueco, sempre utilizada na prática do treino desportivo.
O recuperar deste elemento teve como mentor a instrutora, Gim Miller, que após contrair uma grave lesão no joelho quando quando ensinava high impact foi-lhe recomendado pelo que seu terapeuta um exercício de reabilitação que consistia em subir e descer um degrau.
A Reebook International ltd., conhecida empresa dedicada a produzir calçados e indumentária desportiva, associou-se com Gim Miller e os doutores Lorne e Peter Francis.
Esta equipe desenvolveu um programa equilibrado de treino de alta intensidade e baixo impacto que conquistou admiração repercussão internacional.
Também há outros tipos de ginástica como work out (trabalho localizado), interval training (trabalho intervalado aeróbico localizado), circuit training (trabalho em circuitos).
Cada tipo de ginástica deve respeitar as pautas e a técnica a utilizar para evitar lesões, além disso, deve ser de acordo com cada pessoa. 

Existem níveis de treino para cada individuo. Sempre há algum tipo de nível (I, II ou III ) que se adéqüe a cada indivíduo. Ainda hoje a ginástica segue em evolução criando novos métodos, música e técnicas que permitam ampliar as variantes e expectativas (ex. :aerosalsa, cityjam etc.

Links externos:
Federação Portuguesa de Ginástica
Ginástica no Wikipédia

A história da ginástica

A Ginástica, tal como se conhece hoje, tem uma origem recente, tendo surgido no início do século XIX e desenvolvendo-se rapidamente até ao nível que conhecemos hoje. No entanto, ela já existia na antiguidade, onde a exercitação do corpo foi desenvolvida devido às constantes rivalidades entre as cidades e povos, e os exercícios eram praticados com objectivos militares. Foi nessa altura que foi utilizada pela primeira vez a palavra ginástica. O termo “Ginástica” provém da palavra grega “Gymnos” que significa “Nu”, o que se deve ao facto de, na antiguidade clássica, este tipo de actividade se praticar sem qualquer peça de roupa, sendo considerada por isso uma actividade exclusivamente masculina.

Foi na Suíça, em 1832, que se formou a primeira Federação de Ginástica. Nesse mesmo ano foi organizada a primeira grande Festa Gímnica Federal (Turnfest) em Aarau, que desde então se repete todos os anos. A partir deste evento, o desenvolvimento e crescimento da ginástica foi enorme.

Em 1881, surge a Federação Europeia de Ginástica, que mais tarde passou a designar-se por Federação Internacional de Ginástica. O primeiro Torneio Internacional realizou-se em Invers, no ano de 1903, passando em 1934 a designar-se por Campeonato do Mundo.

Em Portugal, só em 1950 surgiu a Federação Portuguesa de Ginástica, que com o passar dos anos se dividiu em duas Federações distintas: Federação Portuguesa de Ginástica e Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos.

A Federação Internacional de Ginástica considera duas grandes áreas da Ginástica: uma vertente não desportiva, que se chama Ginástica Geral e é de participação recreacional; e uma vertente desportiva, onde se englobam todos os tipos de Ginástica que já ouviste falar - Ginástica Artística (feminina e masculina), Ginástica Rítmica, Trampolins, Ginástica Aeróbica e Ginástica Acrobática.

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Federação Portuguesa de Ginástica
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Organização e Gestão dos Estilos de Ensino em Educação Física


O primeiro objectivo deste artigo prende-se com a utilização e justificação dos estilos de ensino, das estruturas organizativas e dos procedimentos de gestão da aula de forma adequada aos objectivos operacionais e condições de ensino, respeitando os seus princípios pedagógicos e procedimentos didácticos.

Numa primeira fase é importante utilizar estilos de ensino convergentes com o intuito de proporcionar à turma uma certa dependência do professor nas suas aprendizagens para domínio dos comportamentos. As estratégias de ensino inovadoras ou modelos instrucionais que fazem apelo a um trabalho cooperativo mais autónomos dos alunos podem ficar completamente comprometidos se os professores não criarem estruturas que suportem e preparem os alunos para trabalharem autonomamente e em grupo de forma responsável e produtiva.

Reconhece-se, assim, ao professor a responsabilidade de escolher e aplicar as soluções pedagógicas e metodologicamente mais adequadas para que os efeitos da actividade do aluno correspondam aos objectivos dos programas, utilizando os meios que lhe são atribuídos para esse fim.

O grupo convergente é mais útil para a aquisição de competências em pouco tempo, ao passo que o divergente é mais útil na resolução de problemas. Se de alguma forma o objectivo for a combinação dos dois, será mais vantajoso adoptar estilos intermédios, isto é, que se encontram no meio do espectro.

Neste sentido podemos utilizar o Estilo de Ensino por Comando, com maior incisão no aquecimento e em matéria em que quem toma as decisões é o professor, principalmente ao nível da realização da tarefa. Como características gerais desde estilo de ensino, o facto de o aluno ter a função de cumprir as indicações dadas pelo professor, aos estímulos deste, o aluno dá a resposta desejada. As intenções de utilização deste estilo de ensino requerem uma resposta imediata, uniforme e em conformidade. O Estilo de Ensino Auto-avaliação e Recíproco, inserem-se na parte principal da aula, onde o aluno e o professor podem avaliar a prática e apontar estratégias de melhoria.

Os E.E Tarefa podem ser utilizados nos Jogos Desportivos Colectivos, uma vez que já existe alguma independência ao nível da tomada de decisão dos alunos.

O E.E Inclusivo é um estilo de ensino que se pode usar na ginástica, promovendo a inclusão dos alunos, desenvolvendo a integração das diferenças individuais e a auto-condução na progressão de uma aprendizagem comum ao grupo, promovendo a consciência das relações entre aspirações e reais capacidades dos alunos. Também o estilo de ensino Divergente pode ser aqui utilizado uma vez que os alunos poderão elaborar e realizar uma sequência gímnica de acordo com as suas capacidades.

O conhecimento pedagógico- didáctico da constituição das matérias é fundamental para a adequação dos exercícios e das suas condicionantes às dificuldades que os alunos demonstrarem no desempenho das aprendizagens. A Investigação tem demonstrado que o conhecimento pedagógico do conteúdo é um factor que influencia a forma como o professor ensina e como os alunos aprendem. No âmbito da Educação Física, o domínio do conteúdo das matérias influencia o pensamento pós interactivo dos professores. Os professores revelavam maior capacidade reflexiva e de conceitualização quando analisavam a matéria que melhor dominavam. A formação no âmbito do domínio pedagógico do conteúdo é definitivamente a competência essencial para o professor de Educação Física.

A este aspecto junta-se a importância da estabilização das rotinas e da organização como condição fundamental para a aprendizagem. Aprende mais quem dedica tempo a uma boa exercitação, relevando desta forma não apenas o tempo que o professor dedica à exercitação, mas especialmente o tempo que o aluno se exercita a um nível adequado, ou o número de vezes que exercita as habilidades.

Os professores eficazes criam um ambiente para a aprendizagem. Neste sentido, assegurar um bom funcionamento do sistema de gestão é cuidar eficazmente dos problemas da disciplina e da ordem na aula, garantir a cooperação dos alunos e manter o fluxo de actividades da aula, ao longo do tempo. Entre os factores de sucesso no ensino da Educação Física analisados, aqueles que mais se destacam são: o tempo que o aluno passa ocupado com elevado empenho as experiências de aprendizagem; a qualidade do acompanhamento da actividade do aluno; o ambiente afectivo que envolve a sua relação com o aluno e o nível de organização e controlo das sessões.
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Nutrição e Bioquímica


Nutrição e Bioquímica

A influência da nutrição e do exercício físico na saúde e na qualidade de vida nunca foi tão bem conhecida, nem tão reconhecida como hoje. Num contexto de rápida evolução do conhecimento científico e de crescente capacidade de o divulgar junto de profissionais de saúde e da população em geral, aumenta a responsabilidade, sobretudo de quem está mais próximo da produção científica original, de assegurar o maior rigor e actualidade nessa transmissão de informação.

Deste processo está dependente, no melhor cenário possível, a qualidade das tomadas de decisão a vários níveis de actuação nos Sistema de Saúde, de Desporto e do Ensino, incluindo a qualidade da prática de milhares de profissionais no terreno, sobretudo os graduados nas áreas das Ciências da Nutrição, Ciências do Desporto e Medicina.

Como aluna do Curso de Educação Física e Desporto e educadora considero que não é possível ignorar que o Mundo enfrenta novas pandemias devido a doenças crónicas aparentemente muito difíceis de controlar e mais ainda de prevenir. É o caso de hipertensão arterial, da diabetes e da obesidade.

Estes três problemas têm em comum a comprovada influência de comportamentos e de estilos de vida na sua génese. No contexto das determinantes da saúde, múltiplos factores de risco dependem, directa ou indirectamente, do comportamento individual e dir-se-ia, de costumes colectivos diluídos na cultura de cada comunidade.

A compreensão daqueles factores de risco é hoje facilitada pela vasta evidência científica que, no entanto, nem sempre é perceptível. Por outro lado, o facto de muitos desses factores serem invisíveis dificulta o seu controlo. É o que acontece, a título de exemplo, com a hipertensão: um doente hipertenso só conhece o seu estado de saúde se medir a respectiva tensão arterial. São riscos invisíveis, mas mesuráveis.

Na perspectiva de contrariar o aumento da magnitude destes problemas há muito a planear e a fazer. Não é possível limitar as acções ao diagnóstico precoce confirmado na relação médico-paciente, nem ao rastreio seguido de tratamento. Antes de mais, há que explorar todas as potencialidades que resultem das actividades desenvolvidas no âmbito da prevenção primária, uma vez que a alimentação equilibrada e promoção da actividade física previnem, em grande parte, a emergência de novos casos. Contribuem, deste modo, para a redução da incidência, ao mesmo tempo que convergem positivamente para melhorar o prognóstico, já no domínio da prevenção secundária.

No que se refere à alimentação, a principal preocupação deve estar centrada na qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos em função da idade. Os especialistas de Saúde pública preferem assinalar que a dieta equilibrada começa antes do nascimento. Querem com isto realçar a importância da alimentação da grávida que não pode dispensar nutrientes essenciais para o desenvolvimento do fetal, tal como não deve originar o excesso de peso. Depois do nascimento, o aleitamento materno, como princípio fundamental a observar, sempre que possível, seguido da introdução gradual de alimentos adequados. Não dispensa aconselhamento e vigilância em saúde infantil.

Desde muito cedo, há que evitar, em crianças em idade pré-escolar, hábitos sedentários. É um objectivo educativo difícil de atingir. Fazer crer às mães e aos pais que, nas horas dedicadas ao lazer, os filhos devem estar menos de duas horas por dia em frente a um monitor e de televisão ou computador e sobretudo que esse tempo não pode substituir o parque, a bicicleta e o triciclo, deve ser o motivo central da atenção no processo de educação para a saúde.


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